Procedente de Gênova (Itália) na primavera de 1897, com destino incerto, e com ordens diretas de sua proprietária, a italiana D. Sarita, para dar sumiço a qualquer preço no ¨vapore¨ SARITA para, com o prêmio do seguro, tentar salvar sua empresa, ora falida.
Seu comandante, o italiano Cosmo Marasciulo (foto abaixo), ao passar através de Rio Grande,RS, rumando para o sul, não teve dúvidas, contou pouco mais de 30 milhas e, a toda máquina, jogou seu navio de encontro à praia, vindo evidentemente a encalhar na posição de 32.32S e 52.23W.
Com toda a tripulação à salvo, pegaram alguns mantimentos e seus pertences, e partiram direto para Rio Grande a pé, chegando somente no dia seguinte a tardinha na cidade.
O comandante, após várias idas e vindas da Itália, Argentina e Brasil, radicou-se em Rio Grande, voltando a comandar navios Brasileiros na rota costeira da América.
Em uma de suas passagens por Buenos Aires, conheceu a paixão de sua vida, a Franco-portenha ¨AMÉLIA¨, com a qual um tempo depois casou-se e deu início a uma tradicional família Papareia.
Em 1952, em alusão ao ocorrido, foi construído, no exato local do naufrágio, um farol com o nome SARITA em sua homenagem.
2 comentários:
Sardá! - Esta história é fantástica, digna de um livro, ou quiçá um filme
Sardá teu blog é MIL ! Um grande abraço de um PAPAREIA desgarrado no sul do Acre. Luiz Fernado.
Tio Sardá, muito linda a história do nascimento do farol Sarita, "ADOREI".
Marcinha
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